quinta-feira, 16 de junho de 2011

E até agora eu suportei

E quem me vê por ai não imagina e não faz a mínima ideia de tudo o que eu já passei e também nem se importam não é mesmo?
Tudo gira em torno de uma falsidade extrema, perguntam como você está se sentindo, mas na realidade é só por puro hábito; se dizem seus amigos mas na realidade tu só estava perto deles porque era cômodo ou pra não causar algum problema.
Teus amigos não estão ai pra você na hora que realmente precisa, teus inimigos estão só esperando uma chance/ um deslize para que eles possam cravar um punhal, tua família ta sempre por perto porque são praticamente obrigados a isso e não porque eles realmente te queiram próximos ou que eles te conheçam extremamente bem porque te viram desde o dia em que nasceu.
Chega um momento que tu se cansa de conhecer pessoas, de viver esses momentos felizes com gente que não dá tanta bola assim pra ti como tu dá pra eles. Nesse momento tu para e pensa na sua vida e vê como gostaria de ter conquistado tudo sozinho, vê como uma memória seria muito mais alegre se não tivesse a presença de alguém que se mostrou um estranho alguns meses ou anos depois.
É claro que é nesse momento de procurar a solidão em que tu se sente extremamente a ponto de explodir, aqueles sentimentos e palavras e tudo que deveria ser feito, dito, sentido, olhado, tocado sendo um veneno ali dentro de ti.
Então aparece alguém, alguém que de novo te faz simplesmente parar de pensar nessas coisas, alguém que você se vê capaz de admirar e renunciar aos outros por sua causa, mas quando se está no auge da complexidade interna o amor e a paixão já não são tão mais fortes assim; você sente que é capaz de amar aquela pessoa mais do que qualquer coisa no mundo mas não consegue se esquecer de que de jeito nenhum que essas pessoas que te cercam não vão lhe ajudar a ser feliz com aquele pouco que te resta, porque tu não se sente como um resto, no fundo você quer mesmo é se sentir extremamente especial, não só para aquela pessoa mas para todas as pessoas que você vê todos os dias.
Eu não quero mais essas pessoas, eu não suporto mais esses mesmos lugares e a angústia de ir embora daqui me toma completamente.Sabe quando você não aguenta mais ser você mesmo e precisa que tudo ao seu redor e inclusive você mude também?
Eu só não quero ter que me adaptar a esses padrões ridículos imposto pela sociedade e por tudo que lhe cerca. Só quero um lugar aonde meu sonho tenha uma chance de se tornar realidade e isso não acontecerá se eu permanecer aqui por muito tempo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Quando pode ser possível olhar o sol

Quero arrumar as minhas malas, colocar meus fones de ouvido e embarcar em algum avião com destino à alguma praia maravilhosa, quero fazer isso tudo sozinho.
Sair de casa no início da tarde com a minha prancha nos braços e no final da tarde me pegar sentado na areia olhando o mar; Eu ainda acredito na força que ele tem pra me acalmar e fazer com que tudo que me cercava vá perdendo sua importância aos poucos.
Não que aqui tudo me faça mal, mas é que tudo pode ser comparado com esses pingos que tocam minha janela neste exato momento, é que eles aparecem no vidro de surpresa e depois sempre acabam percorrendo o mesmo caminho dos outros, até que se percam da vista de meus olhos .
Eu cansei de saber que novos pingos virão, posso trocá-los agora pela maravilhosa brisa que vem do mar?